Igual, Igual
12/09/84
E quem quiser saber de mim...
É só olhar pela janela o tempo passar.
Eu sou a constância monótona
Do tic-tac do relógio.
O previsível alternar
Do alvorecer e anoitecer.
O imutável e fatal
Crescer e morrer de cada ser.
Sou tal e qual
O rotineiro acender e apagar da luz da rua.
Uma coisa assim:
Que nunca muda.
Uma vida assim:
Que se repete.
E nunca é nada diferente.
E nada troca sua ordem.
É tudo assim:
Igual, igual.
É só olhar pela janela o tempo passar.
Eu sou a constância monótona
Do tic-tac do relógio.
O previsível alternar
Do alvorecer e anoitecer.
O imutável e fatal
Crescer e morrer de cada ser.
Sou tal e qual
O rotineiro acender e apagar da luz da rua.
Uma coisa assim:
Que nunca muda.
Uma vida assim:
Que se repete.
E nunca é nada diferente.
E nada troca sua ordem.
É tudo assim:
Igual, igual.
No comments:
Post a Comment