Essa Tal de Poesia

22/11/08
Vamos falar de poesia.
Mas, sobre qual delas?
Sobre a poesia diária, na qual se esbarra quando abrem se portas, olhos e ouvidos?
Aquela que vive nas cores, nos sabores e odores e que nos chega pelos sentidos físicos?
Ou, sobre aquela poesia que se cria, que se pensa?
Aquela que se concebe no ruidoso silêncio
, no digerir interno dos tais poetas?
Pouco importa qual seja, tanto faz a natureza, falemos dela.
Vamos discursar.
Nos valer da inspiração que enche de sentido e significado o cotidiano, as banalidades e barbaridades da essência humana.
Vamos abusar das tonalidades e pintar de tons berrantes o que se faz pálido.
Vamos moldar o que é volátil e etéreo.
Vamos dar forma ao que é sensação nos valendo das palavras.
Mas talvez elas não bastem, não sejam suficientes.
Por que esses seres... os tais poetas
Esses que buscam na expressão
a tradução do impalpável
Costumam ser insaciáveis.
Para esses loucos e insensatos...
Para essas almas delirantes...
Tudo se faz motivo e forma.
Tudo se faz razão e meio.
Tudo se faz maneira e via.
Tudo se faz em poesia.

Saturday, December 29, 2012

Feliz Ano Novo


Feliz Ano Novo


29/12/2012

Lá vem ele... um menino.
Sorriso no rosto,
Passo alegre e apressado,
Mil promessas no bolso
E a leveza de um pássaro.
Cumprimenta a quem passa
Com acenos e abraços
Anda léguas e léguas
E não mostra cansaço,
Pois é só Esperança!

Lá vai ele... um homem.
Sorriso nos olhos,
Passo lento e preciso,
Mil experiências no dorso,
E o peso de um mestre.
Cumprimenta a quem passa
Como a velhos amigos.
Andou léguas e léguas
E não mostra cansaço.
Pois é só o Saber!

Recebam felizes o menino que chega.
Se despeçam com calma do homem que vai.
Um é fé, recomeço.
Outro força e conquista.
A Vida em seu ciclo
Nós dá nova chance
De tentar....
E vencer.