Essa Tal de Poesia

22/11/08
Vamos falar de poesia.
Mas, sobre qual delas?
Sobre a poesia diária, na qual se esbarra quando abrem se portas, olhos e ouvidos?
Aquela que vive nas cores, nos sabores e odores e que nos chega pelos sentidos físicos?
Ou, sobre aquela poesia que se cria, que se pensa?
Aquela que se concebe no ruidoso silêncio
, no digerir interno dos tais poetas?
Pouco importa qual seja, tanto faz a natureza, falemos dela.
Vamos discursar.
Nos valer da inspiração que enche de sentido e significado o cotidiano, as banalidades e barbaridades da essência humana.
Vamos abusar das tonalidades e pintar de tons berrantes o que se faz pálido.
Vamos moldar o que é volátil e etéreo.
Vamos dar forma ao que é sensação nos valendo das palavras.
Mas talvez elas não bastem, não sejam suficientes.
Por que esses seres... os tais poetas
Esses que buscam na expressão
a tradução do impalpável
Costumam ser insaciáveis.
Para esses loucos e insensatos...
Para essas almas delirantes...
Tudo se faz motivo e forma.
Tudo se faz razão e meio.
Tudo se faz maneira e via.
Tudo se faz em poesia.

Friday, January 8, 2010

Benditos



Benditos

18/10/07

Benditos sejam os caminhos tortos que trilhei.
Benditos sejam todos os erros que cometi.
Benditas sejam todas as minhas burrices,
Criancices, idiotices...
Imbecilidades, pequenas maldades, imprudências...
Benditos, abençoados, imprescindíveis!
Nesses caminhos tortos, acertei meu rumo.
Nos meus erros maiores, aprendi a vida.
Nos meus atos mais burros, me senti humana.
E sigo assim:
Uma criança.
Na sábia consciência do não saber nada.
Sem qualquer vaidade que me prenda.
Na eterna inconsequência de ser feliz!

2 comments:

  1. Marize, você além de ser engraçadinha escreve muito bem :) Parabéns pelas poesias. []s para você, Julio e Amandha.

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  2. Nossa!! q lindo! amei!! :O)

    bjos,

    Mi

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