Raio de Sol
11/11/83
É noite.
No peito, o vazio.
No corpo, um gosto de frio
De um total abandono.
Silêncio...
Lá fora, um som distante.
Não há voz que me cante
Algo de sonoro e emocionante.
O que há com o relógio
Que não passa as horas?
O que houve com os carros
Que não cortam a rua?
O que houve
Que não pulso
Que não vibro
Que não me importo?
Olho pela vidraça
O céu ainda escuro.
Não há ninguém
Que transponha o muro,
Quebre o vidro,
Abra a cortina,
Dissipe a densa neblina
E me faça sentir a luz e o calor
De um primeiro raio de sol.
No peito, o vazio.
No corpo, um gosto de frio
De um total abandono.
Silêncio...
Lá fora, um som distante.
Não há voz que me cante
Algo de sonoro e emocionante.
O que há com o relógio
Que não passa as horas?
O que houve com os carros
Que não cortam a rua?
O que houve
Que não pulso
Que não vibro
Que não me importo?
Olho pela vidraça
O céu ainda escuro.
Não há ninguém
Que transponha o muro,
Quebre o vidro,
Abra a cortina,
Dissipe a densa neblina
E me faça sentir a luz e o calor
De um primeiro raio de sol.
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