Essa Tal de Poesia

22/11/08
Vamos falar de poesia.
Mas, sobre qual delas?
Sobre a poesia diária, na qual se esbarra quando abrem se portas, olhos e ouvidos?
Aquela que vive nas cores, nos sabores e odores e que nos chega pelos sentidos físicos?
Ou, sobre aquela poesia que se cria, que se pensa?
Aquela que se concebe no ruidoso silêncio
, no digerir interno dos tais poetas?
Pouco importa qual seja, tanto faz a natureza, falemos dela.
Vamos discursar.
Nos valer da inspiração que enche de sentido e significado o cotidiano, as banalidades e barbaridades da essência humana.
Vamos abusar das tonalidades e pintar de tons berrantes o que se faz pálido.
Vamos moldar o que é volátil e etéreo.
Vamos dar forma ao que é sensação nos valendo das palavras.
Mas talvez elas não bastem, não sejam suficientes.
Por que esses seres... os tais poetas
Esses que buscam na expressão
a tradução do impalpável
Costumam ser insaciáveis.
Para esses loucos e insensatos...
Para essas almas delirantes...
Tudo se faz motivo e forma.
Tudo se faz razão e meio.
Tudo se faz maneira e via.
Tudo se faz em poesia.

Friday, October 15, 2010

Pelo que reclamo e choro...

Pelo que reclamo e choro...
29/09/08

Eu choro pelo que fui.
Pelo que tanto quis ser
E esqueci.
Por alguem que amei
E foi embora...
Antes de eu dizer: Te Amo.
Choro pelo que sou:
Tão longe dos sonhos,
Tão perto da realidade.
Choro o choro sentido
Dos que se veem sem rumo.
Dos que tentam,
Desesperados,
Resgatar a alegria
E o prazer da jornada.
Choro...
E as vezes
É por nada...

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