Veneno dos Sábios
19/01/2010
Prefiro a mudez,
O silêncio de quem engole as palavras
Não por medo, nem timidez.
Mas por cuidado.
Antes a boca fechada
Do que o pensamento posto à prova
E a expressão sendo revista.
Não receio a crítica.
Mas tenho horror ao pré-conceito
Dos que ouvem já negando o concordar.
Por isso, calo.
E se falo
Minha palavra não é afago.
Tem o peso e a medida
Do que acredito.
Não quero o beijo hipócrita
E o hálito doce e mortal
Que mascara a ignorância.
Quero o bafo que revela.
Quero sentir arder nos lábios
O veneno amargo e amoral
Dos sábios.
O silêncio de quem engole as palavras
Não por medo, nem timidez.
Mas por cuidado.
Antes a boca fechada
Do que o pensamento posto à prova
E a expressão sendo revista.
Não receio a crítica.
Mas tenho horror ao pré-conceito
Dos que ouvem já negando o concordar.
Por isso, calo.
E se falo
Minha palavra não é afago.
Tem o peso e a medida
Do que acredito.
Não quero o beijo hipócrita
E o hálito doce e mortal
Que mascara a ignorância.
Quero o bafo que revela.
Quero sentir arder nos lábios
O veneno amargo e amoral
Dos sábios.
No comments:
Post a Comment