Metamorfose
08/10/82
Insana,
Danço sem compasso.
Nesse som escasso
Nesse ritmo louco.
Desamarro os braços
Libero temores
Que ainda guardo em mim.
No balançar corpo,
No revirar cabeça,
No emaranhar cabelos,
No sentir coração,
Solto meus demônios...
Pareço cobra
Que se enrosca
Arma bote
E morde o vento.
Sou uma farsa.
Enorme garça
Que alça vôo,
Sem ter lugar
Onde pouse seu abandono.
Ando sem dono,
Sem nó, sem laço.
Estou entregue a natureza.
Armo defesa,
Rosno pro mundo,
Faço casulo,
Nasço outro bicho
E me evaporo.
Danço sem compasso.
Nesse som escasso
Nesse ritmo louco.
Desamarro os braços
Libero temores
Que ainda guardo em mim.
No balançar corpo,
No revirar cabeça,
No emaranhar cabelos,
No sentir coração,
Solto meus demônios...
Pareço cobra
Que se enrosca
Arma bote
E morde o vento.
Sou uma farsa.
Enorme garça
Que alça vôo,
Sem ter lugar
Onde pouse seu abandono.
Ando sem dono,
Sem nó, sem laço.
Estou entregue a natureza.
Armo defesa,
Rosno pro mundo,
Faço casulo,
Nasço outro bicho
E me evaporo.
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