Vôo Noturno
08/12/82
A mão tateou o escuro,
Procurou, vasculhou,
Angustiosamente percorreu o espaço.
Procurava o imutável.
Aquilo que permanece
Não por estar obrigado,
Mas por nunca ter o instinto da mudança.
Viciosamente
Ela correu na direção do esperado
Com a convicção de o encontrar.
Havia a certeza de subordinação,
De resignação.
Mas desta vez...
Não estava lá.
Havia em seu lugar
Um vazio enorme
E uma incomoda desconfiança
De liberdade.
Procurou, vasculhou,
Angustiosamente percorreu o espaço.
Procurava o imutável.
Aquilo que permanece
Não por estar obrigado,
Mas por nunca ter o instinto da mudança.
Viciosamente
Ela correu na direção do esperado
Com a convicção de o encontrar.
Havia a certeza de subordinação,
De resignação.
Mas desta vez...
Não estava lá.
Havia em seu lugar
Um vazio enorme
E uma incomoda desconfiança
De liberdade.
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