11/12/09
A minha alma criança de tudo se cansa.
Se lança em longas viagens
E trança meus passos lentos
À liberdade de suas asas.
Enquanto a razão diz não
E a experiência diz cuidado,
Minha alma gargalha debochada.
Vira minhas costas pro seguro
Me arremessa ao escuro
Cega meus olhos
Atiça olfato
Aumenta os sons,
Amplia o tato.
A minha alma devassa de tudo faz graça.
Esgarça os meus limites
Me traça tortos caminhos.
E não lhe importa
Meu não, meu medo, minha agonia.
A minha alma vadia nada avalia.
Só quer, deseja.
Baforeja em minha cara
Seu hálito de muitas bocas
Seu gosto de muitas linguas.
Enquanto meu corpo mingua
Minha alma cria volume.
Nada a detem.
Sou refém de suas armas.
A minha alma sedenta me enfrenta
Corre solta a louca, a desvairada.
E vez enquando volta a mim
Ferida, suja, estraçalhada.
A minha alma menina então pede colo
Me promete quietude,
Jura obediência.
E eu , vítima de suas tramas, a consolo.
Mas tão logo a dor amaina
A minha alma me engana.
Faz novos planos,
Se solta de meu abraço
E alça outro voo solo.
Se lança em longas viagens
E trança meus passos lentos
À liberdade de suas asas.
Enquanto a razão diz não
E a experiência diz cuidado,
Minha alma gargalha debochada.
Vira minhas costas pro seguro
Me arremessa ao escuro
Cega meus olhos
Atiça olfato
Aumenta os sons,
Amplia o tato.
A minha alma devassa de tudo faz graça.
Esgarça os meus limites
Me traça tortos caminhos.
E não lhe importa
Meu não, meu medo, minha agonia.
A minha alma vadia nada avalia.
Só quer, deseja.
Baforeja em minha cara
Seu hálito de muitas bocas
Seu gosto de muitas linguas.
Enquanto meu corpo mingua
Minha alma cria volume.
Nada a detem.
Sou refém de suas armas.
A minha alma sedenta me enfrenta
Corre solta a louca, a desvairada.
E vez enquando volta a mim
Ferida, suja, estraçalhada.
A minha alma menina então pede colo
Me promete quietude,
Jura obediência.
E eu , vítima de suas tramas, a consolo.
Mas tão logo a dor amaina
A minha alma me engana.
Faz novos planos,
Se solta de meu abraço
E alça outro voo solo.
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