26/11/88
Inexpressiva e turva
É a máscara que me esconde.
Liberto em mim o que me é nefasto.
Afasto o tato.
Sou a saliva da lingua
Que mal diz os homens e suas vidas.
Não tenho vergonha
Dos pensamentos porcos que me rondam.
Presto meu tributo,
Me visto de luto
E passeio pelas festas da humanidade.
Tudo me é hilário.
Rio o riso solto
Dos insanos,
Dos desenganados.
E pouco me dano
Pro que pensam da minha loucura.
Por que razão temeria meu submundo,
Meu lado escuro
"O infecundo"?
Deus e o Diabo
Dançam comigo
A valsa mórbida de minha existência.
Não quero clemência.
Antes sim,
Ser condenada.
Não quero os céus.
Do universo,
Não quero nada.
Sou anjo que perdeu as asas.
Vivo serena a vida terrena:
É a máscara que me esconde.
Liberto em mim o que me é nefasto.
Afasto o tato.
Sou a saliva da lingua
Que mal diz os homens e suas vidas.
Não tenho vergonha
Dos pensamentos porcos que me rondam.
Presto meu tributo,
Me visto de luto
E passeio pelas festas da humanidade.
Tudo me é hilário.
Rio o riso solto
Dos insanos,
Dos desenganados.
E pouco me dano
Pro que pensam da minha loucura.
Por que razão temeria meu submundo,
Meu lado escuro
"O infecundo"?
Deus e o Diabo
Dançam comigo
A valsa mórbida de minha existência.
Não quero clemência.
Antes sim,
Ser condenada.
Não quero os céus.
Do universo,
Não quero nada.
Sou anjo que perdeu as asas.
Vivo serena a vida terrena:
Meu paraíso, inferno e purgatório.
No comments:
Post a Comment