Fim
28/09/2011
Ponto.
Fim.
Avesso do começo.
Em tudo
O momento mudo,
A ausência da presença,
O ato paralisado,
O volume do vazio.
Não há fuga,
Portas se fecham.
Não há luz,
Olhos se cegam.
O verbo cala,
A forma dispersa,
O uno desenlaça.
Alça voô o que é terreno.
Faz-se eterno o que é mortal.
A força perece,
A fúria adormece,
Não há resistência.
Do mesmo sopro inicial,
Emerge o final
Da existência.
Fim.
Avesso do começo.
Em tudo
O momento mudo,
A ausência da presença,
O ato paralisado,
O volume do vazio.
Não há fuga,
Portas se fecham.
Não há luz,
Olhos se cegam.
O verbo cala,
A forma dispersa,
O uno desenlaça.
Alça voô o que é terreno.
Faz-se eterno o que é mortal.
A força perece,
A fúria adormece,
Não há resistência.
Do mesmo sopro inicial,
Emerge o final
Da existência.
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