Ave Rara
15/05/81
Era um João sem eira nem beira,
Um beiral de estrada.
Um ponto escuro
No muro obscuro da vida.
Um ser sem metas,
Passos sem setas.
Coisa sem fundo,
Oco, absurdo.
E caminhava pé ante pé
Pro abismo, pra ralé.
Mas João olhou em volta,
Viu castelos, multidões.
Se reconheceu irmão de nações,
Se concientizou de todas ambições,
E se debandou pra luta.
Foi ferido, ultrajado.
Pois os homens do outro lado,
Eram donos e senhores
Do Mundo.
E João que nada tinha
Pra se armar de covardia
E lutar com mesma força,
Se extinguiu.
Qual Ave Rara,
No céu negro
Do poder.
Um beiral de estrada.
Um ponto escuro
No muro obscuro da vida.
Um ser sem metas,
Passos sem setas.
Coisa sem fundo,
Oco, absurdo.
E caminhava pé ante pé
Pro abismo, pra ralé.
Mas João olhou em volta,
Viu castelos, multidões.
Se reconheceu irmão de nações,
Se concientizou de todas ambições,
E se debandou pra luta.
Foi ferido, ultrajado.
Pois os homens do outro lado,
Eram donos e senhores
Do Mundo.
E João que nada tinha
Pra se armar de covardia
E lutar com mesma força,
Se extinguiu.
Qual Ave Rara,
No céu negro
Do poder.
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