Ando só
15/03/10
Ando só, perdida de mim.
Bato de porta em porta
Buscando em cada olhar um reencontro.
Cada sorriso é um convite,
Vã esperança de me voltar à lembrança
Quem sou.
Ando só, não me reconheço.
Me vejo em outros rostos
Que não o meu
Me descrevo em palavras
Que não as minhas
E assim... só...
Me perco.
Ando só, e só... vago
Faminta de sentido,
Faço banquete de migalhas,
Rio do que me fere a alma,
Vivo pelo que me é negado.
Aceito de bom grado o que nem preciso
E só... concordo.
Ando só, imagem confusa e distante
Do ser que fui.
E só... aceito.
Não me recuso a nada
Só pra não estar só
Só pra me sentir
Amada.
Bato de porta em porta
Buscando em cada olhar um reencontro.
Cada sorriso é um convite,
Vã esperança de me voltar à lembrança
Quem sou.
Ando só, não me reconheço.
Me vejo em outros rostos
Que não o meu
Me descrevo em palavras
Que não as minhas
E assim... só...
Me perco.
Ando só, e só... vago
Faminta de sentido,
Faço banquete de migalhas,
Rio do que me fere a alma,
Vivo pelo que me é negado.
Aceito de bom grado o que nem preciso
E só... concordo.
Ando só, imagem confusa e distante
Do ser que fui.
E só... aceito.
Não me recuso a nada
Só pra não estar só
Só pra me sentir
Amada.
Adorei este poema,
ReplyDeleteindentifico.me com ele em quase tudo.
Eu tambem gosto de escrever mas ultimamente
perdi a magia que tinha com as palavras.
Continua a escrever, nao faças como eu :D